Ser administrador não significa atuar apenas em atividades de gestão, mas também com ações que beneficiem comunidades carentes de atendimento diferenciado. É o que decidiu fazer a administradora Simone Barbosa Mendonça. Formada há 15 anos em administração hospitalar pelo Centro Universitário São Lucas, ela contribui na gestão do núcleo missionário Jocum, com sede no Belmonte, em Porto Velho, mas atende ribeirinhos do Baixo Madeira e também faz parte de uma equipe que presta atendimento à comunidade indígena Banauá, no município de Tapauá, no sul do Amazonas. “A equipe atua em duas aldeias e trabalha na área da saúde preventiva”, disse Simone Mendonça, que possui formação técnica em enfermagem.
Simone Mendonça buscou o Conselho Regional de Administração de Rondônia para registrar-se, a fim de exercer suas atividades como administradora dentro da legalidade. Ela mencionou que tem enfrentado dificuldades nas atividades que realiza junto aos indígenas, mas garante que o resultado compensa. “É muito edificante e recompensador. Fico muito feliz por Deus me conceder essas oportunidades. E ser administradora hospitalar tem aberto portas em várias áreas e lugares”, disse a administradora, que também já atuou fora do país.
Em Moçambique ela ajudou a coordenar um período de práticas de Microscopia aos alunos na Jocum de lá. “Espero que essa matéria venha encorajar os administradores que ainda não atuam na nossa área, que vejam que podemos fazer mais do que pensamos, pois o campo da administração é vasto e podemos ajudar muito, tanto a nossa sociedade, quanto fora do Brasil. Penso que um administrador pode e deve ser útil para a sociedade”, concluiu.
Ascom do CRA-RO
Jornalista Chagas Pereira
Reg. Prof. 165/RO